"...um livro, uma página de livro apenas, por menos ainda, uma simples gravura em um exemplar antigo, herdado talvez da mãe ou da avó, poderá fertilizar o terreno no qual a primeira e delicada raiz desse impulso começa a se desenvolver."
-Walter Benjamin

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Harry Potter e a Pedra Filosofal- J. K. Rowling

Confesso, protelei esse momento o máximo que pude. É muito difícil falar de um livro que é especial pra nós, acabamos criando expectativa em quem não leu ainda, e endeusando a obra até demais, mesmo pra quem já leu. Vou [TENTAR] me controlar.

O enredo básico todos já conhecem graças a indústria cinematográfica: Um menino órfão (Harry), criado pelos únicos familiares vivos, seus tios, com a mesma idade do seu primo (Duda) que é mimado e tem tudo o que quer, enquanto Harry dorme no armário embaixo da escada. Aí um dia, depois que muito sufoco, ele recebe a carta de Hogwarts, escola de magia e Bruxaria, descobre que é bruxo, vai com Hagrid ao Beco Diagonal e dali em diante, somente aventuras perigosas, amizades sinceras e descobertas intrigantes.


Ahh, mas se é tão simples, qual a crise de falar disso? Apego! Foi meu primeiro livro sem imagens, praticamente a minha iniciação ao hábito de ler. E adivinhem quantos anos eu tinha? 11, exatamente a idade do Harry. E desde então, 1 livro por ano, eu cresci junto dele, eu aprendi coisas com ele. É daí que vem a minha dificuldade. A lealdade aos amigos e aos que estendem a mão, não fazer o mal, mesmo quando o mal é o caminho mais fácil. Enfrentar os medos, entender que Paulo Freire está até em Harry Potter, existem vários tipos de conhecimento. 
É um mundo fascinante sendo apresentado a você, esporte, criaturas, artefatos, doces, mergulha num mundo totalmente novo, maravilhoso, que te abraça, te afaga e não é infantil, apesar de os personagens serem crianças.
Altamente recomendado para crianças, adolescentes, adultos e velhinhos.
Fica a dica =D

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