"...um livro, uma página de livro apenas, por menos ainda, uma simples gravura em um exemplar antigo, herdado talvez da mãe ou da avó, poderá fertilizar o terreno no qual a primeira e delicada raiz desse impulso começa a se desenvolver."
-Walter Benjamin

domingo, 18 de março de 2012

A Rainha do Castelo de Ar - Stieg Larsson

Se os outros dois livros foram bons, esse consegue ser melhor.

Stieg, além de investigações do Mikael, traz investigações paralelas, conspirações, assassinatos, segredos, romance, alianças inusitadas, mudança de atitude dos personagens e um julgamento, no mínimo, incrível.



Os personagens desse livro são tantos, que devemos nos atentar aos nomes. Lembrando que os nomes não são da nossa língua pátria e por isso, se lermos desatentamente, confundiremos mesmo. Cada personagem tem uma fé enorme naquilo que faz e age em torno dela, e é por isso que esse livro se torna magnífico. Eles não sabem que estão errados pois acreditam estar fazendo o certo.

Mas a melhor parte do livro, sem sombra de dúvidas, é o julgamento de Lisbeth Salander. Teleborian sendo interrogado por Annika Giannini foi a parte que mais fez meus olhos grudarem no livro. Se fosse real, eu seria fã de Annika e admiraria a linha de raciocínio dela. Como ela não é, sinto-me obrigada a elogiar Larsson que além de toda a trama original do livro, deu conta da trama paralela do julgamento. Recomendo altamente, mais que aos outros livros da série. Mas para compreendê-lo, é necessário ler os dois anteriores, então:

LEIA!